Governo do Piauí inaugura nova Central de Monitoramento Eletrônico

O governador Rafael Fonteles e o secretário da Justiça, Carlos Augusto, inauguraram, nesta quinta-feira (20), a nova Central de Monitoramento Eletrônico do Estado do Piauí. O novo espaço passa a monitorar 1.268 pessoas em tempo real, com acompanhamento 24 horas por tornozeleira eletrônica. A estrutura conta com equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, assessores jurídicos e psicólogos, que oferecem orientação e acolhimento aos monitorados.

A Central recebeu investimentos de recursos federais e estaduais, somando cerca de R$ 2 milhões. Segundo o governador, a iniciativa reforça a segurança pública ao modernizar o monitoramento não apenas dos apenados com tornozeleira eletrônica, mas também das unidades prisionais do estado. “O governo investe no capital humano, com novos policiais penais, na infraestrutura física e tecnológica das unidades e na inteligência da Polícia Penal. Isso representa um avanço na segurança pública e na ressocialização dos apenados”, destacou Rafael Fonteles.

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A Central está localizada na BR-316, Km 7, no Bairro Santo Antônio, ao lado da Penitenciária Professor José de Ribamar Leite, na zona sul de Teresina. De acordo com o secretário Carlos Augusto, a nova estrutura amplia o serviço de monitoramento e permite uma maior assistência a vítimas de violência doméstica com medidas protetivas.

“A tecnologia permite que o monitoramento ocorra em tempo real. Se um agressor se aproximar a menos de 500 metros da vítima, o sistema aciona automaticamente tanto a vítima quanto a Central de Monitoramento. A polícia é imediatamente acionada para que o agressor seja preso caso descumpra a medida protetiva. Esse sistema tem sido fundamental para salvar vidas”, explicou o secretário.

Atualmente, 5.400 pessoas cumprem penas alternativas por meio da Central de Penas Alternativas, vinculada à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Piauí. O monitoramento eletrônico permite que, ao final do cumprimento da pena, determinados apenados sejam beneficiados com a tornozeleira eletrônica, favorecendo seu processo de ressocialização.

“É essencial que trabalhemos diariamente dentro das unidades prisionais para oferecer oportunidades de ressocialização aos apenados. Caso contrário, muitos deles retornam ao crime e fazem novas vítimas. Atualmente, mais de 40% da população carcerária é reincidente. Acredito na possibilidade de mudança e nosso trabalho é proporcionar essa chance a quem precisa”, finalizou Carlos Augusto.