Cerca de 82 mil piauienses deixam a insegurança alimentar em 2024, diz IBGE

Entre os estados brasileiros, a população do Piauí é uma das mais afetadas pela insegurança alimentar, que pode ser caracterizada por uma situação de falta de alimentos ou redução da quantidade ou qualidade ou, pelo menos, a incerteza quanto à possibilidade de
adquiri-los, de modo a comprometer as necessidades dos moradores do domicílio. No estado, 41,5% de sua população foi afetada com a insegurança alimentar em 2024, queda de 2,6 pontos percentuais em relação a 2023, quando havia registrado 44,1%. É o que aponta a
Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua – PNADC 2024, que aplicou um módulo específico no seu questionário para investigar o tema.

Em termos quantitativos, em 2024 havia 1,4 milhão de piauienses afetados pela insegurança alimentar, o que representou uma redução de 82 mil pessoas nessa condição em relação ao ano de 2023. A maior quantidade de pessoas, entre os estados, afetadas pela insegurança alimentar em 2024 foi identificada em São Paulo (9,2 milhões), Bahia (5,8 milhões) e Minas Gerais (4,4 milhões), enquanto os menores números foram encontrados no Acre (232 mil), Amapá (291 mil) e Roraima (299 mil).

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A região Nordeste possui o maior número de pessoas em situação de insegurança alimentar, totalizando 20,7 milhões de indivíduos, mesmo tendo, apenas, a segunda maior população, entre as grandes regiões brasileiras. Entre 2023 e 2024, o número de pessoas
afetadas pela insegurança alimentar caiu de 23,2 milhões para 20,7 milhões nos estados do Nordeste, reduzindo de 40,8% para 36,4% a proporção da população afetada pela insegurança alimentar, uma queda de 4,4 pontos percentuais.