Capacitação em prevenção à violência contra a mulher terá primeira turma em março
O novo ciclo de turmas terá início em Teresina e, ao longo dos meses
O primeiro ciclo de cursos de formação em prevenção à violência contra a mulher terá sua primeira turma iniciada em março. A iniciativa é fruto da parceria entre as secretarias de Estado das Mulheres e de Segurança e tem como objetivo capacitar profissionais para atuarem de forma mais eficaz na proteção das mulheres e no combate à violência de gênero no estado.
Nesta quinta-feira (20), o assunto foi discutido em reunião que reuniu representantes do Corpo de Bombeiros Militares, da Polícia Militar e da Polícia Civil. A previsão é que, até outubro, mais de mil profissionais da segurança que atuam nas Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) sejam capacitados.
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A gerente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Sempi, Roberta Mara, enfatizou a importância da formação continuada para os profissionais da segurança: “É fundamental que os profissionais estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas no atendimento às mulheres vítimas de violência. Por isso, estamos sempre buscando aprimorar os cursos oferecidos, como o que já realizamos e que está sendo avaliado para as próximas edições”, afirmou.
O novo ciclo de turmas terá início em Teresina e, ao longo dos meses, será ampliado para todas as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs). As políticas públicas que serão adotadas incluem abordagens humanizadas nos casos de violência doméstica, visando não apenas acolher as vítimas, mas também evitar sua revitimização.
A superintendente de Cidadania e Defesa Social da SSP-PI, tenente-coronel Elizete Lima, reforçou que a capacitação será voltada para um atendimento mais humanizado. “A proposta é capacitar mais de mil profissionais da segurança para que possam oferecer um atendimento mais acolhedor e eficaz às mulheres em situação de violência doméstica e outras formas de violência de gênero”, ressaltou.
Com essa iniciativa, espera-se que os profissionais de segurança estejam mais preparados para lidar com situações de violência contra a mulher, promovendo um atendimento mais qualificado e efetivo na proteção das vítimas.