Plano de Ocupação Total da Faixa de Gaza é Aprovado por Gabinete de Israel

O gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel aprovou, hoje sexta-feira (8), o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupar completamente a Faixa de Gaza. Segundo comunicado oficial, a operação terá início pela Cidade de Gaza.

Plano de Ocupação e Distribuição de Ajuda Humanitária

O Exército israelense também ficará responsável pela distribuição de ajuda humanitária nas áreas ocupadas. O comunicado justifica a medida afirmando que a alternativa apresentada não garantiria a derrota do Hamas nem o retorno dos reféns.

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Princípios para o Fim da Guerra

• Desarmamento do Hamas.
• Retorno de todos os reféns sequestrados, vivos ou mortos.
• Desmilitarização da Faixa de Gaza.
• Controle de segurança israelense sobre a região.
• Estabelecimento de um governo civil alternativo, que não seja Hamas nem Autoridade Palestina.

Netanyahu, em entrevista à TV americana "Fox News", confirmou os planos de ocupação total de Gaza ao final do conflito, ressaltando a intenção de estabelecer um "perímetro de segurança" em vez de anexar o território.

Repercussões e Críticas

A decisão gerou críticas da comunidade internacional, protestos em Israel e oposição do próprio Exército israelense ao plano. O chefe de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, alertou que a ação de Israel resultará em mais mortes e sofrimento, pedindo sua interrupção imediata.

O Hamas classificou a tentativa de controle da Cidade de Gaza como um "crime de guerra", acusando Netanyahu de priorizar interesses pessoais em detrimento dos reféns. A nova ofensiva tem o potencial de agravar a crise humanitária em Gaza, onde a fome é generalizada e mais de 61 mil pessoas já perderam a vida desde o início do conflito.