Reggae de Luto, Jimmy Cliff, ícone mundial do reggae, morre aos 81 anos

Artista jamaicano revolucionou o reggae, marcou gerações e levou o gênero ao cenário global
Por Redação

Foto: Divulgação Jimmy Cliff Jimmy Cliff Morre aos 81 anos
Jimmy Cliff Morre aos 81 anos

O cantor jamaicano Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae, morreu nesta segunda-feira (24), aos 81 anos. A família confirmou que o artista sofreu uma convulsão que evoluiu para um quadro de pneumonia.

Uma vida dedicada à música

Nascido James Chambers em 1944, Jimmy Cliff começou a cantar ainda criança, destacando-se em feiras culturais e concursos locais. Aos 14 anos, já em Kingston, emplacou seu primeiro sucesso, “Hurricane Hattie”. Este foi o início de uma carreira que transformaria o reggae em um fenômeno internacional.

Com mais de 30 álbuns lançados, Jimmy Cliff ajudou a moldar o reggae, o ska e o rocksteady, tornando-se um dos maiores embaixadores da música jamaicana no mundo.

Clássicos que atravessaram décadas

Entre suas músicas mais conhecidas estão:

Many Rivers to Cross

You Can Get It If You Really Want

I Can See Clearly Now

Seu legado também alcançou o cinema. Protagonizou o filme The Harder They Come (1972), obra fundamental para a popularização do reggae.

Reconhecimento e impacto

Jimmy Cliff recebeu importantes honrarias ao longo de sua carreira:

Dois Grammy Awards.

Inclusão no Rock and Roll Hall of Fame em 2010.

Ordem do Mérito da Jamaica, uma das maiores condecorações do país.

Suas letras, carregadas de resistência, esperança e crítica social, ajudaram a consolidar o reggae como um movimento global de consciência e identidade cultural.

Homenagens ao redor do mundo

A morte do artista provocou comoção internacional. Fãs, autoridades e músicos destacaram sua influência inquestionável e seu papel histórico na música. Para muitos, Cliff foi um dos pilares que mantiveram viva a alma do reggae.

Legado inesquecível

Jimmy Cliff deixa uma marca eterna na música e na cultura mundial. Sua voz, suas composições e sua força artística seguirão atravessando gerações — assim como os “muitos rios” que ele cantou e nos inspirou a atravessar.