Delegado Humberto Mácola alerta pais sobre os perigos ocultos do jogo Roblox

O delegado Humberto Mácola usou suas redes sociais para emitir um alerta aos pais e responsáveis sobre os perigos que podem estar escondidos no universo do jogo Roblox, uma das plataformas mais populares entre crianças e adolescentes em todo o mundo.

Em sua postagem intitulada “Você realmente sabe o que seu filho está fazendo no Roblox?”, Mácola destacou que, apesar de ser um espaço criativo e divertido, o jogo também pode expor os jovens a situações de risco real, como conteúdo inapropriado, aliciamento e até golpes financeiros.

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Riscos apontados pelo delegado

Segundo o delegado, muitos pais desconhecem que o Roblox permite comunicação direta entre usuários, o que pode facilitar o contato de crianças com estranhos mal-intencionados. Ele também chamou atenção para jogos dentro da plataforma com temas adultos, violência ou linguagem ofensiva, muitas vezes classificados de forma inadequada.

Outros perigos destacados incluem o cyberbullying e as tentativas de golpes virtuais, como o roubo de contas e o incentivo a compras excessivas sem o conhecimento dos responsáveis.

Como proteger as crianças no Roblox

O delegado ressaltou que o Roblox oferece várias ferramentas de Controle Parental que podem — e devem — ser ativadas para garantir a segurança digital das crianças. Entre as principais medidas recomendadas estão:

• PIN Parental na Conta: um código de 4 dígitos que impede alterações não autorizadas nas configurações e gastos.
• Restrições de Conta e Idade: uso dos rótulos de maturidade para limitar o acesso apenas a conteúdos apropriados.
• Gerenciamento de Amizades e Chat: opção de controlar quem pode conversar ou adicionar o seu filho.
• Restrição de Gastos: definir limites ou bloquear completamente compras dentro do jogo.
• Monitoramento Ativo: vincular a conta do responsável para acompanhar o tempo de uso e as atividades mais frequentes.

Segurança começa em casa

Mácola reforçou que a segurança online é uma responsabilidade compartilhada entre as plataformas e os pais. “Não basta instalar o jogo, é preciso configurar e acompanhar”, alertou o delegado, incentivando o diálogo aberto entre pais e filhos sobre os riscos de interações com desconhecidos e links suspeitos.

O alerta do delegado vem em um momento em que cada vez mais crianças passam longas horas conectadas, tornando essencial que os responsáveis adotem práticas de educação digital e supervisão ativa.

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Por: Redação GPiauí