Teresina está entre as capitais do país com mais obstáculos em calçadas diz IBGE
O indicador registrado por Teresina constitui-se no maior entre as capitais brasileiras.Em 2022, no município de Teresina, 86,49% dos moradores de áreas com características urbanas residiam em vias com calçadas nas quais haviam obstáculos, tais como árvores, postes, buracos, desníveis etc, os quais dificultavam o livre tráfego de pedestres, oferecendo risco de acidentes, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida, idosos, gestantes e crianças. O indicador registrado por Teresina constitui-se no maior entre as capitais brasileiras. São informações obtidas pelo IBGE através Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, realizada por ocasião do Censo Demográfico 2022.
Na população de Teresina, os mais prejudicados pela existência de obstáculos nas calçadas são os quase 100 mil idosos e 87 mil crianças, representando quase 23% do total da população residente na área urbana da capital, vivenciando no dia a dia um maior risco de acidentes ou dificuldades de locomoção nas calçadas da cidade.
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No Brasil, 65,22% dos moradores de áreas com características urbanas residem em vias nas quais existem calçadas com obstáculos, indicador 21,27 pontos percentuais inferior ao observado para Teresina. Na sequência de Teresina, entre os maiores indicadores das capitais do país, temos: São Luís/MA (82,11%) e Palmas/TO (75,43%). Os menores indicadores ficaram com: Porto Alegre/RS
(35,07%) e Vitória/ES (38,25%).
No Piauí, 78,21% dos moradores de áreas com características urbanas residiam em vias nas quais existiam calçadas com obstáculos, constituindo-se no segundo maior indicador entre os estados brasileiros. Entre as unidades da federação, os maiores indicadores foram os de Sergipe (78,30%), Piauí (78,21%) e Rio Grande do Norte (75,92%). Os menores indicadores foram os de Roraima (40,78%), Amapá (45,95%) e Santa Catarina (51,82%).