Moradores denunciam acúmulo de lixo em rua no bairro Memorare, zona Norte de Teresina

A Rua Bom Jesus, localizada no bairro Memorare, zona Norte de Teresina, está enfrentando um grave problema de acúmulo de lixo. O que antes era uma via tranquila e de fácil acesso se transformou em um ponto crítico de descarte irregular de resíduos, gerando preocupação entre os moradores e comerciantes da região.

Uma moradora local, que não quis se identificar, informou que tanto carroceiros quanto a própria população estão utilizando o local como depósito de lixo. A situação se agravou nos últimos dias, com o acúmulo de entulhos, restos de podas, móveis velhos e até lixo doméstico, que já tomam conta das calçadas e dificultam o trânsito de pedestres.

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A população denuncia ainda que, além do mau cheiro e da poluição visual, o acúmulo de lixo vem atraindo insetos e animais, representando um risco à saúde pública. “A gente não aguenta mais o fedor e os urubus. Todo dia aparece mais lixo. Já virou um lixão a céu aberto”, lamentou uma moradora que preferiu não se identificar. 

“Já ligamos várias vezes pedindo a limpeza, mas o lixo só aumenta. É revoltante ver o bairro sendo tratado desse jeito”, desabafou outro morador que vive há mais de 30 anos no local.

A falta de fiscalização também é apontada como um dos principais motivos para o agravamento do problema. Carroceiros aproveitam a ausência de agentes municipais para despejar resíduos em qualquer horário do dia.

Os moradores pedem uma ação urgente por parte da Prefeitura de Teresina, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Centro/Norte, tanto para a limpeza do local quanto para o reforço na fiscalização e instalação de placas proibindo o descarte irregular.

Enquanto a situação não é resolvida, o cenário na Rua Bom Jesus segue sendo de abandono, com montes de lixo ocupando calçadas e causando indignação entre os moradores.

O Portal Grandepiaui tentou contato com a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Centro/Norte para obter esclarecimentos sobre o problema e saber se há previsão de limpeza e fiscalização na área, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento do órgão.